Foi desenvolvido em 3 grupos de diálogo, processo e criação. Para iniciar a atividade, todos os grupos foram incentivados a refletir sobre o tempo e suas diversas perspectivas culturais, simbólicas e perceptivas.

1- Brasil

As reuniões foram online. Este grupo decidiu refletir sobre a semente.

Pensando num futuro para um país como o Brasil, tão grande, tão diverso e que vivemos um grande e grave problema do agronegócio que destrói a nossa natureza e invade territórios ancestrais dos povos indígenas.

Pensar na semente do futuro foi um exercício de mapear a situação da terra e das sementes ancestrais hoje, para imaginar informações genéticas e éticas que poderíamos colocar nas nossas sementes do futuro para reflorescer esta/uma terra devastada.

A partir deste exercício imaginativo bordamos, cada uma da sua cidade, sementes. Sementes cheias de dados.

2- Madri

Os encontros presenciais foram realizados por migrantes latino-americanas, mulheres altamente politizadas e ligadas a organizações sociais.

Decidimos bordar/mapear frases e/ou palavras de nossas conversas, não tanto aleatórias, mas uma espécie de registro de temas/dados que perpassaram nossas falas.

Criamos um texto-texto composto por fragmentos de textos/têxteis. Essa compilação de dados, pensamentos, aforismos pode ser lida de diversas maneiras e também entendida como uma imagem única e integrada. 

Somos todos feitos de fragmentos.

Para finalizar bordamos no topo um pensamento Guarani de terra sem males.

3- Brasileiros na Europa

Para criar esse tentáculo de conexão escrevi para renomados artistas e ilustradores têxteis brasileiros que moram em uma cidade europeia.